4 de junho de 2010

Só entram reforços quando se venderem jogadores.

Costinha espera por propostas de venda para que entrem alguns milhões nos cofres de Alvalade e assim resolver alguns casos

Costinha, director desportivo do Sporting, está com enormes dificuldades em reforçar a equipa para a próxima época. O dinheiro escasseia e a necessidade de vender jogadores para fazer contratações está a bloquear a actuação do clube de Alvalade no mercado.

O caso do bracarense Evaldo é um caso sintomático, pois já existirá um acordo entre os clubes, que só ainda não foi anunciado por falta de liquidez dos leões. Mas há outras situações bloqueadas, como é o caso de Maniche, jogador que se desvinculou do Colónia e, por isso, custa zero. No entanto, as exigências salariais impedem a consumação da transferência.

O DN sabe que os leões esperam ver em breve desbloqueados algumas situações por forma a que entrem nos cofres algum dinheiro. As situações de Vukcevic e Stojkovic, que não fazem parte dos planos do treinador Paulo Sérgio para a próxima época, são as mais urgentes. Contudo, no primeiro caso o Espanhol terão desistido do montenegrino, enquanto os ingleses do Wigan demoram a garantir o guarda-redes sérvio que vai estar no Mundial da África do Sul.

A possibilidade de, finalmente, o Lokomotiv Moscovo voltar à carga para assegurar Izmailov poderá ser a bóia de salvação dos leões, que há uns meses esperavam que surgissem em Alvalade propostas para a transferência de João Moutinho. No entanto, o facto de o capitão ter ficado fora da selecção esfriou o interesse de alguns clubes, sobretudo de Inglaterra.

Miguel Veloso é outro dos jogadores do plantel que, à partida, tem mercado, mas é bem possível que os eventuais interessados estejam à espera daquilo que o médio leonino irá fazer no Mundial. Na prática, este é o activo com mais possibilidades de ser valorizado em breve.

Enquanto não entram alguns milhões nos cofres de Alvalade, os reforços ficam à espera.

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