1 de maio de 2010

Carvalhal larga "bomba" em Alvalade

"Fui convidado a ficar no Sporting, no final do mês de Janeiro/princípio de Fevereiro, nas vésperas do jogo com o Sp. Braga e antes de o presidente ir de férias para o Brasil. Foi-me feito um convite formal pelo presidente, na presença de várias pessoas, a quem transmiti que, na altura, era prematuro. No meu íntimo, não queria ficar no Sporting a qualquer custo. Teria de analisar toda a situação. Se quisesse aproveitar, teria um vínculo ao Sporting mas não é essa a minha maneira de estar no futebol. Decidi em consciência e não me arrependo"

Em relação ao caso Villas-Boas diz que "É uma situação que poderá ter existido e reflecte o futebol português. Em três semanas muda-se muita coisa. Naquela altura teria todas as condições para liderar um projecto, mas depois, quem sabe em função dos resultados, terei deixado de reuni-las"

"Desde que estou no Sporting, estive sempre do lado dos jogadores e estar do lado dos jogadores era estar contra o mundo. Estive muito sozinho. Estive rodeado de pessoas que me acarinharam, mas no que diz respeito a um sentimento de solidariedade, de apoio constante, de defesa do treinador, senti-me muito sozinho ao longo de toda a época. Comparando com o V. Setúbal, há uma divergência total, na proteção que é dada ao treinador".

"Tenho a noção que não entrei pela porta principal, mas amanhã sairei do Estádio de Alvalade de cabeça erguida e desta feita pela porta principal."

Em relação ao novo treinador, Paulo Sérgio apenas diz que "Apresentar um treinador antes da época terminar é uma quebra na liderança do treinador".

SL

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