
Há precisamente um ano, só havia um candidato confirmado à presidência do Sporting: Paulo Pereira Cristóvão. E uma certeza: não seria o único. Nos bastidores, começavam as iniciativas para forçar José Eduardo Bettencourt a repensar sobre um eventual avanço. Conversa puxa conversa e, duas semanas depois, o anúncio final: o antigo vice de Soares Franco estava disposto a aceitar o desafio mas com uma condição - caso fosse eleito, passaria a ser o primeiro líder leonino remunerado. Todos (dirigentes, antigos directores, opositores etc.) concordaram com a medida, vista como mais um importante passo para a profissionalização do clube. Problema: o salário mensal seria determinado por uma comissão de vencimentos (da qual fazem parte Soares Franco, Filipe de Botton e Diogo Vaz Guedes) e ratificado pela SAD em assembleia-geral, algo que só acontecerá no início de Junho, num encontro que servirá também para decidir o orçamento para 2010-11. Ou seja, o prometido ano zero no Sporting começa... no próximo mês, altura em que Bettencourt terá o ordenado definido e receberá retroactivos do primeiro ano de mandato cumprido em Alvalade.
Todavia, e ao contrário do que foi ventilado, o valor ficará abaixo dos 400 mil euros brutos por ano. Aliás, esse montante apenas serviu para José Eduardo Bettencourt, em entrevista ao i, definir um tecto salarial máximo. Quanto será então o ordenado? Entre 200 e 250 mil euros brutos - divididos por três parcelas (Sporting, Sporting Património e Marketing e SAD) -, bem longe do que recebia como administrador do Santander.
ORÇAMENTO Se o salário de presidente não é tão alto como se fala, o orçamento do futebol, por outro lado, vai aumentar cerca de 5 milhões de euros, passando para um número próximo dos 30 milhões de euros. Mas isso não vai corresponder a um significativo acréscimo da folha salarial do plantel. É que, com a provável saída de elementos como Caneira, Polga ou Hélder Postiga, haverá maior liberdade para investir em atletas com vencimentos mais altos mas que possam fazer a diferença dentro de campo. E o mesmo se passa com as verbas disponíveis para contratações, que virão praticamente todas do dinheiro resultante da alienação de activos como Veloso, Moutinho ou Izmailov.
A ideia de criar um fundo de jogadores, que permite desde logo a antecipação de receitas com a venda de percentagens dos passes dos maiores talentos dos lisboetas, continua a ser estudada mas ainda não está numa fase muito adiantada, embora possa nascer até ao início da próxima temporada desportiva. Já em relação a um eventual fundo de investimento, que continua a ser muito comentado no universo leonino, nada de novo.
MEXIDAS A optimização de recursos internos continua também em marcha, devendo conhecer novos desenvolvimentos muito em breve. Para já, foi anunciada a saída de Pedro Afra do cargo de director-geral da Sporting Património e Marketing a 15 de Maio - irá liderar a criação do futuro canal Sporting TV -, mas estão previstas outras mexidas para "criar uma estrutura mais leve", como admitiu Bettencourt. "O modelo antigo era castrador e devemos libertar-nos disso."
Todavia, e ao contrário do que foi ventilado, o valor ficará abaixo dos 400 mil euros brutos por ano. Aliás, esse montante apenas serviu para José Eduardo Bettencourt, em entrevista ao i, definir um tecto salarial máximo. Quanto será então o ordenado? Entre 200 e 250 mil euros brutos - divididos por três parcelas (Sporting, Sporting Património e Marketing e SAD) -, bem longe do que recebia como administrador do Santander.
ORÇAMENTO Se o salário de presidente não é tão alto como se fala, o orçamento do futebol, por outro lado, vai aumentar cerca de 5 milhões de euros, passando para um número próximo dos 30 milhões de euros. Mas isso não vai corresponder a um significativo acréscimo da folha salarial do plantel. É que, com a provável saída de elementos como Caneira, Polga ou Hélder Postiga, haverá maior liberdade para investir em atletas com vencimentos mais altos mas que possam fazer a diferença dentro de campo. E o mesmo se passa com as verbas disponíveis para contratações, que virão praticamente todas do dinheiro resultante da alienação de activos como Veloso, Moutinho ou Izmailov.
A ideia de criar um fundo de jogadores, que permite desde logo a antecipação de receitas com a venda de percentagens dos passes dos maiores talentos dos lisboetas, continua a ser estudada mas ainda não está numa fase muito adiantada, embora possa nascer até ao início da próxima temporada desportiva. Já em relação a um eventual fundo de investimento, que continua a ser muito comentado no universo leonino, nada de novo.
MEXIDAS A optimização de recursos internos continua também em marcha, devendo conhecer novos desenvolvimentos muito em breve. Para já, foi anunciada a saída de Pedro Afra do cargo de director-geral da Sporting Património e Marketing a 15 de Maio - irá liderar a criação do futuro canal Sporting TV -, mas estão previstas outras mexidas para "criar uma estrutura mais leve", como admitiu Bettencourt. "O modelo antigo era castrador e devemos libertar-nos disso."

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